Trump revela plano para agilizar vistos a adeptos com bilhetes da Copa do Mundo de 2026

Trump revela plano para agilizar vistos a adeptos com bilhetes da Copa do Mundo de 2026

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou esta segunda-feira (17) um programa para acelerar a concessão de vistos a adeptos que possuam bilhetes para a Copa do Mundo de 2026, embora tenha avisado que tal não assegura a admissão no país. 

Estados Unidos, Canadá e México vão acolher o próximo Mundial, agendado de 11 de junho a 19 de julho do próximo ano. 

"Aos que pretendem juntar-se a nós para a Copa do Mundo, recomendo vivamente que peçam os vossos vistos o mais depressa possível", afirmou Trump na Casa Branca, ao lado do presidente da FIFA, Gianni Infantino. 

Infantino descreveu o chamado "FIFA Pass" como um "anúncio muito significativo" e esclareceu que os detentores de bilhetes terão prioridade no agendamento dos vistos. 

"Esperamos entre cinco e dez milhões de pessoas vindas de todo o mundo para os Estados Unidos para desfrutarem da Copa do Mundo, e com este FIFA Pass podemos assegurar que aqueles que comprarem um bilhete, que são autênticos fãs de futebol, possam assistir ao torneio nas melhores condições", declarou o líder da entidade máxima do futebol mundial.

O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, advertiu que um bilhete para a Copa do Mundo não equivale a um visto e não garante a entrada no país. De acordo com Rubio, os candidatos serão entrevistados num prazo de seis a oito semanas, mas continuarão a submeter-se aos procedimentos habituais de verificação. 

"Não deixem para a última hora", alertou. 

Trump apresentou o Mundial como um acontecimento chave do seu segundo mandato e das celebrações do 250.º aniversário da independência dos EUA em 2026. 

Contudo, as políticas de imigração e segurança do governo Trump geraram inquietações quanto ao acesso dos adeptos. 

O sorteio da Copa do Mundo de 2026 na América do Norte realiza-se a 5 de dezembro em Washington. Nesse mesmo dia, a FIFA anunciará um novo prémio da paz, que alguns conjecturam poder ser atribuído a Trump.