Trump galardoado com o primeiro Prémio da Paz da FIFA
A FIFA atribuiu esta sexta-feira (5) ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o recém criado Prémio da Paz, uma distinção anunciada em novembro pela entidade máxima do futebol para homenagear os que promovem a união global.
O primeiro Prémio da Paz foi entregue no sorteio do Mundial de 2026, organizado pelos Estados Unidos, Canadá e México, que decorreu no Centro Kennedy, em Washington D.C.
"Muito obrigado. É uma das maiores honras da minha vida", afirmou o líder ao receber o galardão das mãos do presidente da FIFA, Gianni Infantino.
"E para além dos prémios, Gianni e eu falávamos sobre isso, salvámos milhões e milhões de vidas", acrescentou.
Em novembro, quando revelou a criação desta distinção anual, a FIFA explicou que o objetivo era realçar indivíduos que, "com o seu compromisso firme e ações notáveis, ajudem a unir povos em todo o mundo pela paz".
O chefe de Estado mereceu o prémio pelas suas ações "excecionais e extraordinárias" na promoção da paz e da unidade mundial, declarou Infantino ao entregar a honraria.
Trump, com 79 anos, patrocinou negociações de paz em oito conflitos, de acordo com a sua própria contagem este ano, incluindo Israel e o seu conflito em Gaza, e entre a Rússia e a Ucrânia.
Contudo, ele aspirava ao Prémio Nobel da Paz, que foi atribuído à opositora venezuelana María Corina Machado em outubro.
"O mundo está mais seguro agora", garantiu Trump ao receber o prémio da FIFA, composto por um troféu dourado imponente, uma medalha e um diploma.
Amizade próxima
O presidente republicano mantém uma amizade próxima e aliança com Infantino na campanha para conquistar os americanos pelo "soccer".
Com esse fim, para além do Mundial de 2026, a FIFA realizou nos Estados Unidos a primeira edição alargada do Mundial de Clubes no último verão do hemisfério norte.
Trump agradeceu no Centro Kennedy a "excelente" colaboração com o Canadá e o México, cujos líderes também marcaram presença em Washington.
Infantino antevê atribuir ao país a organização do Mundial Feminino de 2031, que os Estados Unidos partilhariam com o México e a Costa Rica.
O presidente da FIFA apoiou ainda as iniciativas de paz de Trump no Médio Oriente.
No entanto, a FIFA enfrenta críticas de vários intervenientes por não adotar medidas contra a federação israelita de futebol devido à ofensiva de Israel em Gaza.
Os críticos acusam a organização de parcialidade por não agir contra a federação israelita, mas ter excluído a seleção russa das competições internacionais após a invasão da Ucrânia pela Rússia, uma sanção que persiste.