"O passado não importa", diz Thomas Müller, sobre reencontro com Messi na final da MLS
Com só quatro meses no Vancouver Whitecaps, Thomas Müller vai jogar no sábado uma final ideal da liga norte-americana de futebol, a MLS, frente ao Inter Miami de Lionel Messi, reacendendo uma rivalidade até agora bem positiva para o jogador alemão.
Nesta quinta-feira, dia 4, o antigo capitão do Bayern de Munique mostrou orgulho pelo seu registo de jogos contra o craque argentino, que abrange o triunfo da Alemanha sobre a Argentina na final do Mundial de 2014, ainda que ache que o historial não deve afectar este embate entre as duas formações mais fortes da época.
"Para a comunicação social e para a MLS, tem lógica realçar Messi e eu, e os restantes nomes sonantes, mas são duas equipas com um estilo de jogo muito apelativo e entusiasmante. É uma final perfeita, na minha visão", afirmou Müller na sala de imprensa do Chase Stadium, em Fort Lauderdale, nos subúrbios de Miami, local da decisão.
"Não pretendo falar muito sobre os encontros que tivemos", referiu o médio-ofensivo, quando interpelado sobre os duelos passados com Lionel Messi e outros elementos do Inter Miami, como Sergio Busquets, Jordi Alba e o actual treinador, Javier Mascherano.
Frente a Messi, "sempre joguei com a minha equipa. Nunca foi um duelo individual", observou o alemão, que ganhou sete dos seus dez confrontos com o génio argentino, na sua maioria em lutas pelos maiores títulos.
Num dos momentos mais impressionantes, Müller bisou na vitória esmagadora do Bayern por 8 a 2 sobre o Barcelona, que incluía Messi, Alba e Busquets, na Liga dos Campeões de 2020.
"Tive imensas experiências fantásticas nesses jogos com as minhas equipas. Foi divertido. Mas isso não conta assim tanto para sábado. É uma partida nova", sublinhou. "Tenho sempre confiança para ganhar ou defrontar alguém, seja em equipa ou a título individual, por isso não dependo tanto do meu passado para me sentir seguro".
O jogador de 36 anos tem lidado com um problema na barriga da perna, mas demonstrou certeza em estar apto para uma final em que também não se incomoda por o seu oponente ser visto como favorito.
"Sabemos o que podemos aguardar deles, mas estamos concentrados no nosso futebol. Temos muita fé em nós próprios (...) Desde que aqui cheguei, sinto que formamos um grupo muito coeso", recordou.