Mulher sul-coreana que extorquiu Son Heung-min recebe pena de quatro anos de prisão

Uma mulher sul-coreana foi sentenciada esta segunda-feira (8) a quatro anos de prisão por ter extorquido o astro do futebol nacional Son Heung-min, alegando ser a mãe do seu filho, de acordo com a imprensa de Seul.

A mulher, cujo apelido é Yang, conseguiu 300 milhões de won (200.000 dólares, pouco mais de um milhão de reais) de Son no ano passado, depois de lhe enviar imagens de ecografia de um feto e ameaçar torná-las públicas.

Aparentemente, a autora do crime gastou o dinheiro em bens de luxo antes de, juntamente com o seu cúmplice, de apelido Yong, tentar obter mais 70 milhões de won do jogador do Los Angeles FC.

Son entregou os dois às autoridades, o que levou à detenção e acusação do casal.

O Tribunal Distrital Central de Seul sentenciou Yang a quatro anos de prisão por extorsão, conforme relatou a imprensa local.

O cúmplice de Yang, Yong, com quem ela alegadamente manteve uma relação romântica, foi condenado a dois anos de prisão por tentativa de extorsão, segundo a agência de notícias Yonhap.

Os dois encontram-se detidos desde maio.

O juiz Im Jeong-bin afirmou que Yang adoptou "acções extremas" para danificar a reputação de Son.

"Não se ficou por ameaças simples ou exigências de dinheiro, indo mais longe ao contactar a imprensa e agências de publicidade, explorando o estatuto de Son como figura pública", declarou o juiz.

Son "padeceu de problemas psicológicos graves devido à divulgação do caso", acrescentou o magistrado.

O capitão da selecção sul-coreana assistiu a uma audiência privada do julgamento e depôs em Novembro como testemunha.

Não se esclareceu se Yang - que, segundo rumores da imprensa local, poderá ter interrompido a alegada gravidez - estava realmente grávida de um filho do atleta de 33 anos, antigo jogador do Tottenham.