Deschamps antecipa disputa entre Mbappé e Haaland pela Chuteira de Ouro na Copa do Mundo de 2026
O francês Kylian Mbappé e o norueguês Erling Haaland, cujas equipas partilham o Grupo 1 da Copa do Mundo de 2026, vão competir pela Chuteira de Ouro no torneio do próximo ano na América do Norte, previu o selecionador da seleção francesa, Didier Deschamps, esta sexta-feira (5).
França e Noruega vão estar ao lado do Senegal na primeira fase do Mundial, que será organizado por Estados Unidos, Canadá e México no próximo ano, após o sorteio realizado esta sexta em Washington.
O confronto entre os astros do Real Madrid e do Manchester City, dois dos maiores goleadores do mundo, é um dos pontos altos da fase de grupos da primeira Copa com 48 seleções.
"Existe um belo confronto. Eles já estão a travar essa batalha à distância, mas também há muitos outros jogadores importantes nas suas equipas e na nossa", disse Deschamps, que levou a França ao título da Copa do Mundo na Rússia em 2018.
"Mas, obviamente, tanto Kylian como Haaland são jogadores de renome mundial, por isso estão na disputa e vão continuar até ao fim pelo título de melhor marcador."
Embora a disputa pela artilharia tenha captado as atenções, o selecionador francês alertou para a força da Noruega, que se apurou com folga para a sua primeira Copa do Mundo desde a edição de 1998, disputada em França.
"Além de Haaland, temos [Alexander] Sorloth e muitos outros jogadores que atuam nos melhores clubes europeus. A seleção norueguesa tem um nível muito, muito elevado", advertiu.
O treinador de 57 anos, cuja seleção foi vice-campeã do torneio de 2022 no Qatar, considerou o Grupo I "sólido e compacto", à espera da quarta equipa, que sairá de um playoff em março entre Iraque, Suriname e Bolívia.
"Com Senegal e Noruega, é claro que o Grupo I é um dos mais difíceis, se não o mais difícil. Mas, ei, é a Copa do Mundo, sabemos o que nos espera", disse ele.
Deschamps também afirmou que "não tem tempo" para sentir "nostalgia" pelo facto de a Copa do Mundo da América do Norte ser a sua última competição ao comando da França.
"Não sou uma pessoa sem emoções, embora quando estou à sua frente, eu tenda a escondê-las bem ou a não as demonstrar totalmente. Poderia criticar-me por isso, mas não, eu não sou nostálgico", observou ele.