Defesa forte permite brilhar aos atacantes, afirma Ancelotti
O seleccionador da equipa nacional do Brasil, Carlo Ancelotti, sublinhou esta sexta-feira (14) a relevância de formar uma defesa robusta para o Mundial de 2026, de modo a permitir que talentos ofensivos como Vinícius Júnior se destaquem verdadeiramente.
Lembrei-me do Mundial de 1994, com uma equipa pouco apreciada na altura, mas muito equilibrada, com duplo pivô no meio, bem compacta atrás, linhas próximas e Bebeto e Romário na frente, disse o italiano numa conferência de imprensa, recordando a formação que alcançou o tetracampeonato.
Uma defesa sólida permite que os jogadores de elite se destaquem, afirmou Ancelotti, antes dos jogos amigáveis contra o Senegal no sábado (15), em Londres, e a Tunísia em Lille, França, na terça-feira (18), no âmbito da preparação para o Mundial.
Defender com eficácia é essencial, acrescentou o treinador de 66 anos.
O italiano destacou o contributo de Casemiro e Bruno Guimarães no meio-campo, assim como a procura de opções alternativas.
Sempre que a equipa alinhou com duplo pivô, as coisas correram bem. Eles são cruciais, têm exibido bom nível e confio plenamente neles. Precisamos de achar elementos para essa posição, e é por isso que Fabinho está convocado, explicou.
Fabinho actuou nas suas derradeiras partidas pela seleção no Mundial do Qatar, em 2022. Ancelotti propôs colocar Éder Militão como lateral direito.
O Brasil concedeu apenas um golo nos primeiros cinco encontros sob a orientação do antigo timoneiro do Real Madrid, mas cedeu por 3 a 2 no derradeiro jogo frente ao Japão.
Quanto ao amigável de sábado, o técnico italiano descreveu o Senegal como uma equipa muito competitiva, com jogadores de topo. Tive o privilégio de orientar (Kalidou) Koulibaly, um dos melhores defesas que alguma vez dirigi, declarou.